Publicidade

Caminhoneiros encaram atoleiros e acidentes no desvio da BR-101

Desde a última quarta-feira (29), quando foi proibido o tráfego de veículos de carga na ponte do Jequitinhonha, em Itapebi, na BR-101, caminhoneiros têm utilizado como alternativa um trecho de 75 quilômetros.

Quem segue em direção a Salvador deve acessar a BA-275, no trevo localizado no km 688 da BR-101, antes de Itagimirim. No sentido contrário, a rota é a mesma.

O desvio envolve várias estradas de terra. Ele passa por uma ponte construída no ano passado, em parceria entre o governo do estado e a Veracel Celulose. A ponte dá acesso à BR-101, no km 646, próximo ao povoado de Lombardia, em Itapebi.

Com o aumento do tráfego, a estrada, que é estreita em boa parte do percurso, se tornou ainda mais difícil devido às chuvas. A rota tem registrado veículos atolados ou acidentados, o que impede o tráfego e gera bloqueios. Motoristas relatam que o tempo de deslocamento pode ultrapassar três horas.

“O desvio não suporta o volume de veículos que vem da BR-101. É complicado. Tem motorista com o carro quebrado lá”, afirma um condutor.

Outros motoristas estão parados no local e sem suprimentos. “Se alguém puder levar um lanche ou papel higiênico para eles, seria um grande favor”, comentou outro motorista.

Empresas transportadoras criticam a restrição imposta pelo DNIT, que limita o tráfego de veículos de carga sem oferecer uma solução viável para a circulação de caminhões durante as obras de reabilitação da ponte do Rio Jequitinhonha.

O tráfego de automóveis, motocicletas e ônibus segue liberado.