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Quatro são presos por envolvimento em queimadas de Porto Seguro

Incêndio na região durou 12 dias e foi controlado na última segunda (14). Com os suspeitos foram apreendidos serrotes e machados.

Helicóptero do Graer foi enviado para ajudar no combate ao fogo (Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros Porto Seguro)
Helicóptero do Graer foi enviado para ajudar no combate ao fogo (Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros Porto Seguro)

Quatro homens foram presos na manhã de sexta-feira (18) em Porto Seguro, extremo sul da Bahia, suspeitos de envolvimento em queimadas que atingiram áreas de Mata Atlântica na região.

O incêndio durou 12 dias, foi controlado pelo Corpo de Bombeiros na segunda-feira (14) e, além da destruição da flora, provocou a morte de animais silvestres.

As prisões aconteceram na área das queimadas, quando foi cumpria uma ordem judicial de busca de apreensão expedida pela Justiça, onde foram apreendidas ferramentas usadas no desmatamento e nas queimadas. No local, foram encontrados os quatro homens utilizando os equipamentos como machados e serrotes. A ação foi coordenada pela Polícia Militar, por meio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa).

Os suspeitos foram levados para a delegacia de Porto Seguro e autuados pelos crimes de incêndio ambiental, supressão de mata nativa e formação de quadrilha. Os suspeitos seguem detidos à disposição da Justiça.

Incêndio
O incêndio que atingiu áreas de Mata Atlântica na cidade de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, foi controlado na segunda-feira (14). De acordo com informações do Tenente Coronel Resende, comandante do 6º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), que atua na região, o fogo foi apagado, mas ainda não é considerado extinto.

“O fogo principal, no Vale do Rio Buranhém, que trazia transtornos à população, já controlamos. Conforme as técnicas de extinção de incêndios florestais, nós só vamos declarar extinção do fogo após 48 horas dele ser apagado. Estamos em observação porque ele pode vir a voltar”, afirmou o comandante do 6º GBM.

O trabalho de combate ao incêndio contou com o apoio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer).

Ainda segundo o Tenente Coronel Resende, o fogo que atingiu a área por mais de dez dias foi provocado pela ação humana. A situação foi agravada pela falta de chuva na região.